Não sabendo muito bem sobre o que escrever, desta feita falarei sobre bola. O campeonato praticamente acabou e há que partir para o rescaldo de mais uma atribulada temporada. Ainda assim, passado um ano, as novidades não são assim tantas, muito pelo contrário. O Porto voltou a ganhar o campeonato, chegando agora ao tetra. E ganhou novamente por uma razão muito simples – é, claramente, a melhor equipa (é incrível como o Porto foi à segunda divisão japonesa buscar um Hulk e o Sporting, há um par de anos, foi lá buscar um Mota)! Por outro lado, o Sporting, com um orçamento muito inferior aos outros dois grandes, foi, de longe, melhor que o Benfica, que, por sua vez, foi novamente medíocre. De qualquer forma, sobre o Quique, ou Pisa Flores como lhe chamam em Monchique, quer-me parecer que nem é tão mau como os benfiquistas todos dizem, nem é tão bom como queriam os benfiquistas, no inicio da temporada, que ele fosse.
Fiquemo-nos pelo Sporting por agora, ou melhor, fiquemo-nos pelo Paulo Bento. Este senhor-treinador, o último grande macho português – veja-se o penteado que enverga, contra tudo e contra todos – marca a última década futebolística nacional com o bentismo. A lei de bento é, simplesmente, a lei com mais eficácia em Portugal no momento, uma obra-prima da legística, sendo que, se a Direcção-Geral de Política de Justiça tivesse bons olheiros, o nosso Bento já estaria certamente a jogar na equipa do Governo. Por falar em penteados, não consigo adormecer uma única vez sem espreitar uma fotografia do Jorge Jesus (o mourinho da favela), ente de crivo divino, cabelo espaventoso e suposto novo treinador do Benfica. Já estou a ver o novo equipamento alternativo do Benfica, tingido de um amarelo efervescente.
Quanto ao futuro, o Sporting, neste momento, não tem treinador nem presidente para a próxima temporada, enquanto o Porto já tem o plantel futuro praticamente definido. O que vale é o facto de o Benfica também não ter Presidente há anos e treinador desde o Trapa-toni, o que nos permitirá ficar mais uma vez em segundo lugar. A não ser, claro, que o Bento fique, e aí, o Ferguson português, à imagem do seu homónimo britânico, ganhará à quarta temporada o primeiro de muitos campeonatos.
Esquecendo tudo isto, o Algarve, após muitos anos, volta a ter uma equipa na primeira divisão – o (grande) Olhanense. Muitos perguntar-se-ão, mas como?! Simples, têm um treinador que é um claro discípulo de Paulo Bento – Jorge Costa. Outro pistoleiro, um duro que veio do norte para elevar o Olhão (como dizem os cotas cá de Lisboa) à Liga Bebe&Win. É verdade que não tem um penteado benteano, mas a barriguinha que agora carrega, qual barril de cerveja, é um toque claro de machismo a la Paulo Bento. Engraçado, eu aqui a falar de penteados e em Monchique também não se fala de outra coisa.
Tinha eu dito que o Porto mereceu ganhar o campeonato, mas, ainda assim, repare-se no seguinte dado estatístico – Bruno Alves (sim, aquele tipo quase tão caceteiro como o Chula de Monchique) levou apenas dois cartões amarelos em todo o campeonato. Ora, não querendo por em causa o valor da equipa nortenha, mas que há coisas estranhas…há.
Fiquemo-nos pelo Sporting por agora, ou melhor, fiquemo-nos pelo Paulo Bento. Este senhor-treinador, o último grande macho português – veja-se o penteado que enverga, contra tudo e contra todos – marca a última década futebolística nacional com o bentismo. A lei de bento é, simplesmente, a lei com mais eficácia em Portugal no momento, uma obra-prima da legística, sendo que, se a Direcção-Geral de Política de Justiça tivesse bons olheiros, o nosso Bento já estaria certamente a jogar na equipa do Governo. Por falar em penteados, não consigo adormecer uma única vez sem espreitar uma fotografia do Jorge Jesus (o mourinho da favela), ente de crivo divino, cabelo espaventoso e suposto novo treinador do Benfica. Já estou a ver o novo equipamento alternativo do Benfica, tingido de um amarelo efervescente.
Quanto ao futuro, o Sporting, neste momento, não tem treinador nem presidente para a próxima temporada, enquanto o Porto já tem o plantel futuro praticamente definido. O que vale é o facto de o Benfica também não ter Presidente há anos e treinador desde o Trapa-toni, o que nos permitirá ficar mais uma vez em segundo lugar. A não ser, claro, que o Bento fique, e aí, o Ferguson português, à imagem do seu homónimo britânico, ganhará à quarta temporada o primeiro de muitos campeonatos.
Esquecendo tudo isto, o Algarve, após muitos anos, volta a ter uma equipa na primeira divisão – o (grande) Olhanense. Muitos perguntar-se-ão, mas como?! Simples, têm um treinador que é um claro discípulo de Paulo Bento – Jorge Costa. Outro pistoleiro, um duro que veio do norte para elevar o Olhão (como dizem os cotas cá de Lisboa) à Liga Bebe&Win. É verdade que não tem um penteado benteano, mas a barriguinha que agora carrega, qual barril de cerveja, é um toque claro de machismo a la Paulo Bento. Engraçado, eu aqui a falar de penteados e em Monchique também não se fala de outra coisa.
Tinha eu dito que o Porto mereceu ganhar o campeonato, mas, ainda assim, repare-se no seguinte dado estatístico – Bruno Alves (sim, aquele tipo quase tão caceteiro como o Chula de Monchique) levou apenas dois cartões amarelos em todo o campeonato. Ora, não querendo por em causa o valor da equipa nortenha, mas que há coisas estranhas…há.
Por fim, para fechar esta crónica futebolística ou o que lhe quiserem chamar, gostava de dar os parabéns a quem dirige actualmente o nosso Monchiquense. Finalmente alguém, esquecendo a mania das grandezas, tenta que o clube não feche, tal era o panorama financeiro que lhe foi deixado. As dívidas e dívidas de anos finalmente estão a ser pagas, e, ao contrário de uma percentagem assustadora de clubes nacionais, não têm salários em atraso. É verdade que não pagam muito, mas pagam. Lá vai dando ‘prá sandes e mini no Barlefante.
in Jornal de Monchique
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