quinta-feira, fevereiro 22, 2007

O Deserto dos Tártaros (Dino Buzzati)


Título:
O deserto dos Tártaros

Autor:
Dino Buzzati

Editora:
Cavalo de Ferro

Tradução:
Margarida Periquito





O autor: Considerado como um dos autores incontornáveis da literatura mundial, Dino Buzzati (1906-1972) nasceu em San Pellegrin, em Itália. Desde cedo conciliou a escrita com o jornalismo, trabalhando no prestigiado jornal Corriere de la Sera, onde trabalhou até ao final da sua vida. Em 1939, altura em que a Itália inicia o seu envolvimento na guerra, é destacado como enviado especial na Etiópia e, um ano depois, publica «O Deserto dos Tártaros», romance que marca o início da sua fama internacional, alvo de sucessivas reedições, adaptado ao teatro por Albert Camus e posteriormente ao cinema.
Sempre no seu estilo inconfundível, que não obedece a modas ou a etiquetas, explora uma visão fantástica e absurda do real. Destacam-se, da sua vasta obra, os romances Bàrnabo delle montagne, Un amore («O Segredo do Bosque Velho») e os volumes de contos, Il crollo della Baliverna, Paura alla Scalla («Os Sete Mensageiros») que serão mais tarde compilados no volume Sessanta racconti. A par da escrita, dedica-se à pintura e à ilustração, conciliando estes universos no livro infantil ilustrado, La famosa invasione degli orsi in Sicilia, ou em, Poema a fumenti. É igualmente autor de vários textos de teatro.
A sua obra está traduzida em várias línguas e é difundida por todo mundo, tendo já vencido vários prémios, entre os quais, o prestigiado prémio Strega, e os prémios Napoli e Paese Sera.

O livro: Giovanni Drogo, recém-nomeado oficial, aproxima-se do seu destino, a fortaleza Bastiani, com um indefinível pressentimento de que algo na sua vida o conduz a uma total solidão. A fortaleza, enorme, amarela, situada nos limites do deserto, outrora reino dos míticos Tártaros, acolhe-o na sua misteriosa imponência. O tenente Drogo é contaminado pelo clima heróico de avidez de glória, que parece petrificar, numa espera perene, oficiais e soldados. Todos esperam os inimigos que um dia virão do Norte…

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