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Há 13 anos
(Argumento) "Dan Dunne (Ryan Gosling) é um jovem professor que a cada dia que passa vê os seus ideais desvanecerem perante a realidade. Todos os dias ele tenta entusiasmar os seus alunos de 13 e 14 anos, rejeitando uma abordagem convencional e tentado fazê-los perceber como ocorrem as mudanças e que eles são capazes de pensar por eles próprios. Apesar de brilhante e dinâmico na sala de aula, Dan passa a maioria do tempo fora dela inconsciente. As suas desilusões tornaram-no toxicodependente, numa dependência cada vez mais grave. Ele balança entre as aulas e as ressacas, mas um dia é descoberto por Drey, uma das suas alunas. Apesar da diferença de idades e situações, daí nasce uma amizade cúmplice que transforma as suas vidas. "Half Nelson" ganhou os Prémios do Júri nos Festivais de Locarno e Deauville e Ryan Gosling está nomeado para Melhor Actor nos Óscares."
Quem se lembra dos Stiltskin?? Estava eu numa de revisitação pueril e lembrei-me desta banda. Era eu um puto (aliás, ainda sou), estavamos em 94 ou 95, já não me recordo ao certo do ano, e eu andava a descobrir os radiohead, smashing pumpkins, REM e mais umas bandas da altura, tudo apertadamente incluso numa cassete que me tinham emprestado, e não sei muito bem porquê mas adorava esta música, embora nunca tenha sabido de quem se tratava. Há uns tempos (há três ou quatro anos), descobri a cassete no fundo de um empoeirado baú que tinha lá para casa (apeteceu-me inventar isto...) e após ter reouvido algumas vezes a algo olvidada música lembrei-me que a talvez se podesse chamar "inside" - Bingo...Logo depois, graças à modernice da internet diga-se, não foi particularmente díficil descobrir mais sobre os Stiltskin. Parece que eram uma espécie arremedo dos Pumpkins (consta)...Aliás, consta também que num concerto em Berlim, acabando a actuação, o Corgan envergou um cartaz que dizia "hi, we're stiltskin". A banda acabou por desaparecer antes ainda de editar um segundo álbum. Pelos vistos, editou-o em meados de 2006, nomenclado de "She", embora pelo que li na actual banda resta apenas o vocalista da altura, o Ray Wilson...
A apresentação em Portugal de "Weekend in the city" serviu para calar as tetrápodes vozes críticas, que têm desconsiderado o segundo álbum dos britânicos porque...sim! Que este álbum não é tão bom como o "Silent alarm" ninguém põe em causa, porém parece-me extremamente exagerado o geral descrédito que lhe tem sido atribuido.
"New Moon" é o (segundo) álbum póstumo de Elliot Smith, que desapareceu em 2003. Este disco reúne 24 demos gravadas entre 1995 e 1997, reunidas agora por Larry Crane. Encaro (e compreendo?!) este álbum como uma espécie de síntese de uma obra, talvez, um pouco esquecida na prolífera década de 90. Confesso que eu próprio apenas o descobri tarde demais...As músicas compiladas em "New Moon" ultrapassam uns míseros lados b. Pelo contrário, dada a qualidade, são verdadeiros lados a, tão essenciais quanto a sua discografia. É quase noite, uma fina tristeza toma conta de mim, "there's a riot coming", de repente a minha viola entra rubidamente num grave espirilar de canções - O Elliot não morreu! A sua música é composta por excelentes arranjos, perfeitas letras (poesia), acompanhadas dos obsidiados arrepios e das indispensáveis lágrimas que o seu perfeito dedilhar e melífera voz provocam. Estamos perante perfeição. A par de Buckley e Kobain, Elliot é mais um dos mitos perdidos pela década de 90. Imagino uma super banda composta por estes três...
Os Silverchair estão de volta! Sim, aqueles putos que com 16 anos fizeram um "Frog Stomp". O grunge já lá vai, e agora são pop! Ser pop é fixe, ganhamos uns trocos, comemos umas gajas...Bem, eu não tenho grande paciência, e não se trata de nenhum preconceito, porém apesar de não ser um álbum muito mau, a verdade é que não traz nada de novo em aspecto nenhum. Daniel eras bem mais fixe quando tentavas imitar o Kurt!
Os Smog são uma das minhas (actuais) bandas fetiche. A voz do Callahan é uma das que mais me arrepia. A tristeza que transparece apanhou-me desde o primeiro momento. Este é um álbum estranho. É alegria. Das duas uma, ou o Callahan está perdidamente apaixonado ou então está velho. Trata-se de um excelente álbum, de uma irradiante harmonia polífona, que pode resumir-se no tema “Diamond dancer” – extremamente viciante! Posso e devo afirmar que se trata de um óptimo substituto de serotonina… (Medicamente) aconselhado.
A verdade é que tenho um gosto especial pelos BRMC, a verdade é que tenho um gosto especial pelo rock'n'roll, a verdade é que também perguntei a mim mesmo por mais de duas mil e quinhentas vezes - "whatever happenened to my rock'n'roll"...Depois do rock'n'folk de Howl, eles estão de volta com "Baby 81", e estão de volta ao rock de turbilhão frenético (e motard) - quais sonorosos concertos de riffs! A escuridão voltou e ainda bem...bem, vou vestir o blusão de cabedal e aumentar o volume.Enrubesço desbragadamente ao som desta música. Percorro sonorosamente o passado num frenesim. Desvaneço e adormeço.
""Climbing Up the Walls" is a song by Radiohead, from the band's 1997 album OK Computer.