quinta-feira, maio 31, 2007

Interpol - Evil

Half Nelson

(Argumento) "Dan Dunne (Ryan Gosling) é um jovem professor que a cada dia que passa vê os seus ideais desvanecerem perante a realidade. Todos os dias ele tenta entusiasmar os seus alunos de 13 e 14 anos, rejeitando uma abordagem convencional e tentado fazê-los perceber como ocorrem as mudanças e que eles são capazes de pensar por eles próprios. Apesar de brilhante e dinâmico na sala de aula, Dan passa a maioria do tempo fora dela inconsciente. As suas desilusões tornaram-no toxicodependente, numa dependência cada vez mais grave. Ele balança entre as aulas e as ressacas, mas um dia é descoberto por Drey, uma das suas alunas. Apesar da diferença de idades e situações, daí nasce uma amizade cúmplice que transforma as suas vidas. "Half Nelson" ganhou os Prémios do Júri nos Festivais de Locarno e Deauville e Ryan Gosling está nomeado para Melhor Actor nos Óscares."


Apesar de o argumento parecer à primeira vista algo cliché, na verdade, o filme é até bastante bom, pautando-se a história por uma simplicidade superficial engolfada numa glosatória complexidade composta por variados sentimentos contraditórios. (Que frase imbecil, enfim...).

A música é de uma das melhores bandas actuais. Broken Social Scene (conjunto de vários dos melhores músicos actuais). Uma das minhas bandas preferidas actuais.

Gostei. Estranho. (O filme). Bastante bom.

8/10

terça-feira, maio 29, 2007

Jeffrey Scott Buckley (November 17, 1966 – May 29, 1997)

Jeffrey Scott Buckley (November 17, 1966 – May 29, 1997)

"Unforgiven" ("Last Goodbye")
This is our last goodbye
I hate to feel the love between us die
But its over
Just hear this and then Ill go
You gave me more to live for
More than youll ever know
This is our last embrace
Must I dream and always see your face
Why cant we overcome this wall
Well, maybe its just because I didnt know you at all
Kiss me, please kiss me
But kiss me out of desire, babe, and not consolation
You know it makes me so angry cause I know that in time
Ill only make you cry, this is our last goodbye
Did you say no, this cant happen to me,
And did you rush to the phone to call
Was there a voice unkind in the back of your mind
Saying maybe you didnt know him at all
You didnt know him at all, oh, you didnt know
Well, the bells out in the church tower chime
Burning clues into this heart of mine
Thinking so hard on her soft eyes and the memories
Offer signs that its over... its over

quarta-feira, maio 23, 2007

Stiltskin - Inside

Quem se lembra dos Stiltskin??

Quem se lembra dos Stiltskin?? Estava eu numa de revisitação pueril e lembrei-me desta banda. Era eu um puto (aliás, ainda sou), estavamos em 94 ou 95, já não me recordo ao certo do ano, e eu andava a descobrir os radiohead, smashing pumpkins, REM e mais umas bandas da altura, tudo apertadamente incluso numa cassete que me tinham emprestado, e não sei muito bem porquê mas adorava esta música, embora nunca tenha sabido de quem se tratava. Há uns tempos (há três ou quatro anos), descobri a cassete no fundo de um empoeirado baú que tinha lá para casa (apeteceu-me inventar isto...) e após ter reouvido algumas vezes a algo olvidada música lembrei-me que a talvez se podesse chamar "inside" - Bingo...Logo depois, graças à modernice da internet diga-se, não foi particularmente díficil descobrir mais sobre os Stiltskin. Parece que eram uma espécie arremedo dos Pumpkins (consta)...Aliás, consta também que num concerto em Berlim, acabando a actuação, o Corgan envergou um cartaz que dizia "hi, we're stiltskin". A banda acabou por desaparecer antes ainda de editar um segundo álbum. Pelos vistos, editou-o em meados de 2006, nomenclado de "She", embora pelo que li na actual banda resta apenas o vocalista da altura, o Ray Wilson...

segunda-feira, maio 21, 2007

They were trying to be heroic

A apresentação em Portugal de "Weekend in the city" serviu para calar as tetrápodes vozes críticas, que têm desconsiderado o segundo álbum dos britânicos porque...sim! Que este álbum não é tão bom como o "Silent alarm" ninguém põe em causa, porém parece-me extremamente exagerado o geral descrédito que lhe tem sido atribuido.
Foi um excelente concerto, que teve o seu auge com o tema "shes hearing voices", em que o estrepitante Okereke só faltou acompanhar o público no crowd surfing...de resto, no geral o concerto foi todo óptimo, ficando, em especial, no ouvido músicas como "banquet", "the prayer", "like eating glass", "so here we are", "hunting for witches" ou a "pioneers", que fechou o concerto. Só faltou mesmo a "two more years".
Reclamam a herança do pós-punk...legalmente não sei se terão razão, contudo parece-me um interessantíssimo problema sucessório que não me importaria em nada de resolver. Que são uma das melhores bandas actuais não tenho quaisquer dúvidas!
8,5/10

domingo, maio 20, 2007

Evan Parker no CCB

A desconstrução jazzística de Evan Parker esteve no CCB.

Noites quentes de quinta-feira regadas com jazz e imperial no CCB - um bom programa...



segunda-feira, maio 14, 2007

domingo, maio 13, 2007

O twist invade Lisboa

"Aquilo era uma loucura. Eu partia tudo. Todas as casas onde actuava abarrotavam de pessoas desejosas de me tocarem. Muitas vezes fui para o camarim todo rasgado, e até em cuecas"

Victor Gomes e os Gatos Negros - A cena!

New Moon, Elliot Smith

"New Moon" é o (segundo) álbum póstumo de Elliot Smith, que desapareceu em 2003. Este disco reúne 24 demos gravadas entre 1995 e 1997, reunidas agora por Larry Crane. Encaro (e compreendo?!) este álbum como uma espécie de síntese de uma obra, talvez, um pouco esquecida na prolífera década de 90. Confesso que eu próprio apenas o descobri tarde demais...As músicas compiladas em "New Moon" ultrapassam uns míseros lados b. Pelo contrário, dada a qualidade, são verdadeiros lados a, tão essenciais quanto a sua discografia. É quase noite, uma fina tristeza toma conta de mim, "there's a riot coming", de repente a minha viola entra rubidamente num grave espirilar de canções - O Elliot não morreu! A sua música é composta por excelentes arranjos, perfeitas letras (poesia), acompanhadas dos obsidiados arrepios e das indispensáveis lágrimas que o seu perfeito dedilhar e melífera voz provocam. Estamos perante perfeição. A par de Buckley e Kobain, Elliot é mais um dos mitos perdidos pela década de 90. Imagino uma super banda composta por estes três...
8,5/10

Young Modern, Silverchair

Os Silverchair estão de volta! Sim, aqueles putos que com 16 anos fizeram um "Frog Stomp". O grunge já lá vai, e agora são pop! Ser pop é fixe, ganhamos uns trocos, comemos umas gajas...Bem, eu não tenho grande paciência, e não se trata de nenhum preconceito, porém apesar de não ser um álbum muito mau, a verdade é que não traz nada de novo em aspecto nenhum. Daniel eras bem mais fixe quando tentavas imitar o Kurt!
5/10

Woke on a wholeheart, Bill Callahan

Os Smog são uma das minhas (actuais) bandas fetiche. A voz do Callahan é uma das que mais me arrepia. A tristeza que transparece apanhou-me desde o primeiro momento. Este é um álbum estranho. É alegria. Das duas uma, ou o Callahan está perdidamente apaixonado ou então está velho. Trata-se de um excelente álbum, de uma irradiante harmonia polífona, que pode resumir-se no tema “Diamond dancer” – extremamente viciante! Posso e devo afirmar que se trata de um óptimo substituto de serotonina… (Medicamente) aconselhado.
8/10


Baby 81, Black Rebel Motorcycle Club

A verdade é que tenho um gosto especial pelos BRMC, a verdade é que tenho um gosto especial pelo rock'n'roll, a verdade é que também perguntei a mim mesmo por mais de duas mil e quinhentas vezes - "whatever happenened to my rock'n'roll"...Depois do rock'n'folk de Howl, eles estão de volta com "Baby 81", e estão de volta ao rock de turbilhão frenético (e motard) - quais sonorosos concertos de riffs! A escuridão voltou e ainda bem...bem, vou vestir o blusão de cabedal e aumentar o volume.
"She's seventeen, she's got everything she needs to loose"
8/10


No Surprises

"A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us."

quinta-feira, maio 10, 2007

Imogen Heap - Hide And Seek

Enrubesço desbragadamente ao som desta música. Percorro sonorosamente o passado num frenesim. Desvaneço e adormeço.

quarta-feira, maio 09, 2007

Climbing up the walls

""Climbing Up the Walls" is a song by Radiohead, from the band's 1997 album OK Computer.
The song is often considered one of Radiohead's more disturbing pieces, and is based more around synthesiser than other songs on OK Computer. The chords used in the main riff are B minor, G major, then E minor. The string section of the song, composed by guitarist Jonny Greenwood alone, features 16 different violinists playing quarter tones apart from each other. "For the 'white noise' flashes at the end, we used 16 violins that were just not playing the same. It may sound blasé but we were a bit fed up with rock arrangements. They haven't evolved since Eleanor Rigby of the The Beatles. We discoverd the Polish composer Penderecki. Since than, all we do is steal from him! (smiles)".
The song opens with a few moments of atmospheric white noise. Before being played live, Jonny pulls out a small shortwave radio transmitter, and begins tuning it to different stations. During the band's soundchecks, Jonny locates classical or spoken word radio stations, such as BBC Radio 4, and uses them to introduce "Climbing Up the Walls". He comments on this, saying "I spend about 20 minutes tuning in some local radio stations before the show, theres always the danger that Huey Lewis and the News are going to turn up in an inappropriate part of the song, but that’s all part of the fun, I suppose". The band use a similar process in live performances of their later song "The National Anthem".
Thom Yorke has commented on the song, saying "This is about the unspeakable. Literally skull-crushing. I used to work in a mental hospital around the time that Care in the Community started, and we all just knew what was going to happen. And it's one of the scariest things to happen in this country, because a lot of them weren't just harmless... It was hailing violently when we recorded this. It seemed to add to the mood. Some people can't sleep with the curtains open in case they see the eyes they imagine in their heads every night burning through the glass. Lots of people have panic buttons fitted in their bedrooms so they can reach over and set the alarm off without disturbing the intruder. This song is about the cupboard monster".
The distant scream heard at the end of this song is caused by Thom flipping his acoustic guitar up to his face and screaming into it, creating the distorted and hollow effect for his vocals."

domingo, maio 06, 2007

My Blueberry Nights


Quando finda verdadeiramente a Academia?

Será que quem acabou o curso sem nunca sequer ter ido a Coimbra acabou-o realmente?

quinta-feira, maio 03, 2007

Pode ser que durma melhor...


1- Bloodstone, Amon Tobin
2- Shut your eyes - Shout Out Louds
3- Just another thing to dust - Papercuts
4- Diamond dancer - Bill Callahan
5- Am i only - Black Rebel Motorcycle Club
6- Kingdom of hearts - The Ponys
7- Cheap like Sebastien - Apostle of Hustle
8- Sad song - Au Revoir Simone
9- Complete or completing - Annuals
10- Going to a town - Rufus Wainwright

terça-feira, maio 01, 2007

A sociedade dos encómios

A dardejante facilidade com que hoje se utiliza a palavra "genial" faz-me imensa confusão (para não falar de uma certa náusea). Esta triste realidade leva-me a acreditar que actualmente vivemos na sociedade dos (neo-pós-alternativo-qualquercoisa) encómios.
Aparece um tipo qualquer, que até tem bom gosto, pega num pc, junta uns sons, provavelmente construídos por outro, junta tudo, mistura bem, muito bem, junta-lhe sal e pimenta (e dois caldos knorr de frango), et voilá - Genial, Brilhante...Pergunto-me constantemente sobre o que será que os Beethovens, Mozarts e outros pensariam disto...