A sociedade melómana actual irrita-me imenso. Irritam-me também os preconceitos característicos dessa mesma sociedade. Irrita-me ainda o facto de pedestalizarem bandas emergentes, no fundo bandas da moda, usarem-nas convulsivamente, até porque "é fixe", e logo depois deitarem-nas fora, esquecendo no imediato que existiram e o que antes haviam considerado. É a futilidade aplicada ao mundo da música.
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Há 12 anos
2 comentários:
Ai que tu andas tão irritado...!
:)
Mas sim, tens alguma razão; a música, compreendida por algumas pessoas, e não sentida, é algo que depressa se torna produto acabado e nunca tornado parte de nós.
Sempre gostei de músicas novas e velhas, sempre gostei de entender e sentir as letras, e enerva-me aquele conceito de "música a martelo".
Provavelmente já não oiço tanta como há anos atrás, já me esqueço de muita coisa que gostaria de nunca ter esquecido, e até de ter mais tempo para me dedicar a essa Arte... mas a vida toma-nos sempre de assalto e rouba-nos o tempo que, felizmente, acaba por ser empregue em algo que nos faça sorrir perante todos os factos que associamos a determinadas músicas.
Complicado?
Acho que não. Trata-se de viver a música da nossa vida, ao invés de viver a música da vida dos outros.
E a poesia será sempre livro inacabado...
Beijinhos, J.
Infelizmente tem sido assim nos últimos tempos. Não é que antes fosse muito diferente. A questão é que as coisas actualmente acontecem demasiado rápido. E se há bandas, dessas ditas "emergentes", que até são boas, o que se assiste é as outras (não tão boas) vingarem. É tudo uma questão de investimento das labels e naquilo que acham que o público em geral vai gostar.
Felizmente ainda há algumas editoras independentes que apostam na qualidade, mesmo que para um público mais restrito.
Abraço
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